Diferentes modos de Imagem na ultrassonografia veterinária

Os diferentes modos de imagem na ultrassonografia veterinária são essenciais para seus animais!

Obtidas a partir da reflexão do som, conhecido também como eco, pelas interfaces do tecido, a ultrassonografia veterinária é um dos melhores métodos de diagnósticos preliminares por imagem, que fornece informações de diferentes partes do corpo, em tempo real, mas sem emitir radiação ionizante.

Com isso, esse processo é muito utilizado na medicina veterinária, pois permite a identificação de diversas doenças, o acompanhamento da evolução de tratamento e ainda auxilia em diversos procedimentos.

Contudo, para realizar esse procedimento, existem diversos modos de imagem, e devem ser escolhidos conforme a região que deve ser analisada, mas quais são eles?

Modo de amplitude

tópico 1

Também conhecido como modo A, é o procedimento de exibição mais simples entre todos. Por esse motivo, ele acaba se tornando mais limitado e, consequentemente, menos utilizado.

Para que essa imagem seja feita, nesse modo os sinais elétricos são registrados como picos em um gráfico. Na apresentação, o eixo vertical (y) mostra a amplitude do eco e o horizonte (x), a profundidade, ou seja, o tempo de retorno.

Por isso, esse modo de imagem na ultrassonografia veterinária é muito indicado para exames oftalmológicos ou outras aplicações, que requerem medidas de profundidade precisas, como na ecoencefalografia de linha média. 

Modo Brilho

Chamado de modo brilho, claridade ou apresentação modo-b, essa forma de ultrassonografia veterinária produz uma imagem bidimensional do meio sob estudo, continuamente atualizada pelo computador, devido à combinação dos sinais do modo A em várias direções, obtidos pelo deslocamento mecânico do transdutor e consiste em um conjunto de ecosultrassonográficos, dispostos em um plano lado a lado.

Com isso, o modo Brilho usa o princípio em que cada eco é exibido na forma de um ponto, na tela. Assim, quanto mais brilhante for o ponto, maior será a intensidade dos ecos devolvidos. Já os considerados pobres, serão acinzentados ou negros.

Entre todos os modos de imagem desse procedimento, de fácil interpretação e ainda pode ser usado para observar um grande número de regiões anatômicas, sendo assim, a mais utilizada.

As principais áreas de atuação são nas obstétricas, ginecologia e também na região abdominal do animal

Modo M

Podendo ser classificado como uma adaptação dos dois primeiros, no modo-m os ecos são coletados em uma única direção e apresentados na direção horizontal do monitor, como é feito no modo A.

Além disso, assim como o segundo que foi apresentado acima, o brilho da linha mostrada é modulado conforme a amplitude do sinal recebido.

Outra coisa bastante parecida com os dois primeiros modos é o tempo de varredura horizontal, no entanto, o da vertical é bem mais lento, sendo calibrado de forma que o deslocamento espacial e a velocidade do objeto em movimento podem ser medidos.

Por esse motivo, o modo M é utilizado, na maioria das vezes, para obter imagens de alta resolução e analisar qualitativa e quantitativamente o movimento de estruturas de órgãos em movimento, como as cardíacas.

Modo Doppler

meio do texto

O modo Doppler, no que lhe concerne, fornece informações em tempo real sobre a arquitetura vascular e os aspectos hemodinâmicos dos vasos em diversos órgãos.
Sendo assim, esse efeito pode ser definido como o desvio em frequência que ocorre como um sinal sonoro ou eletromagnético, quando há movimento relativo entre a fonte emissora e o receptor. Ou seja, são alterações de frequência do som pela reflexão, a partir de um objeto em movimento.

Com isso, ele é muito utilizado para avaliar a vascularização dos tumores e órgãos; a função cardíaca; entre outros.

Equipe TudoVet