Diagnóstico de osteossarcoma canino: entenda causas e desafios!
Caso não realize um tratamento precoce, o osteossarcoma canino pode ser fatal para seu animal. Entenda mais sobre ele.
Sendo uma patologia que requer bastantes cuidados veterinários, a osteossarcoma canino é uma neoplasia óssea que tem instigado cada vez mais os estudos e pesquisas pelos profissionais da área, afinal, seu tratamento precoce é essencial para garantir a saúde e a qualidade de vida dos seus animais, mas o que realmente é essa doença?
O que é Osteossarcoma canino?
Tratada pelos profissionais de oncologia veterinária, o Osteossarcoma canino é um câncer ósseo maligno, que é comumente encontrado em cães, por isso o nome.
Se desenvolvendo principalmente em ossos mais longos, ele também é conhecido como osteossarcoma apendicular, sendo o mais comum dos tumores ósseos malignos primários em cães.
Podendo acometer várias raças e idades, essa patologia pode ser mais vista em machos, que pesam acima de 25 quilos e adultos, podendo começar a aparecer nos joelhos e cotovelos dos animais, mas quais são seus principais sintomas?
Sintomas do Osteossarcoma canino
Atingindo bastante o joelho e o cotovelo do animal, os sintomas dessa doença costumam aparecer nas patas dianteiras, onde pode ocorrer falta de circulação arterial nos membros inferiores e dores fortes e inchaço devido ao crescimento da área afetada.
Por esse motivo, os cãezinhos começam a andar mancando e costumam ter algumas fraturas espontâneas, que para muitos podem ser consideradas um acidente normal. No entanto, é importante sempre estar atento, porque essas lesões aparecem nos membros que já foram prejudicados pelo tumor.
Além disso, por sentirem muita dor por causa desses machucados, os animais também começam a apresentar outros sintomas como a perda de peso, falta de apetite, choram bastante e ainda apresentam irritabilidade com frequência.
Por isso, caso seus cãezinhos estejam apresentando alguns desses sintomas, é importante levá-lo ao veterinário, pois isso pode não ser uma pequena fratura, mas uma doença que, se não for tratada, pode prejudicar bastante sua saúde, mas como é realizado o diagnóstico?
Diagnóstico de Osteossarcoma canino
Quando levar o seu animal ao médico veterinário, ele precisará realizar alguns exames minuciosos para conseguir detectar de onde está vindo o problema. Por isso, esse diagnóstico pode ser feito através de exames de avaliação física, laboratoriais e por imagem.
No primeiro, para ter uma ideia do que pode estar acontecendo com o cãozinho, o veterinário vai ouvir o tutor sobre o que ele observou no animal e ele mesmo vai observar, além de realizar uma anamnese, ajudando a identificar como está a saúde dele, no geral também.
Após esses exames, é preciso realizar os laboratoriais. Para isso, é necessário realizar um hemograma completo, pois assim se consegue identificar se há algum problema no sangue e urina do animal.
Além disso, também é realizada a citologia, que sugere a presença de um OSA que, embora não possa fornecer um diagnóstico definitivo, estando com outros meios, pode acabar auxiliando na tomada de decisão sobre o tratamento que será efetuado.
Os exames de imagem são feitos através da radiografia, que fornece informações visuais sobre osteossarcoma através de uma avaliação do local que foi afetado primeiro. Caso esse exame ache algo, é diretamente encaminhado para biópsia para iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Qual é o tratamento para essa patologia?
É importante entender que a chave do tratamento de osteossarcoma canino é o diagnóstico precoce, pois quando se descobre tardiamente, o cão pode estar apresentando algumas metástases. Isso pode ser essencial para a sobrevivência e a cura do seu animal.
Quando identificado, o tratamento pode ser feito por três meios, sendo o principal deles o cirúrgico.
Na cirurgia, o médico veterinário vai retirar o tumor do seu animal, conseguindo preservar os membros que foram afetados. No entanto, outros meios de tratamento também consistem em quimioterapias e radioterapia.
O primeiro aumenta bastante a chance de o animal sobreviver, podendo dobrar suas chances de vida após o procedimento cirúrgico. Contudo, durante esse tratamento, é provável que ele sinta alguns sintomas, como enjoos, vômitos e diarreias.
A radioterapia, diferente da quimioterapia, não elimina as metástases, mas ajuda a aliviar a dor que o cachorro está sentindo. Por isso, não garante que ele sobreviva por bastante tempo. Por esse motivo, esse procedimento só é utilizado quando não há a possibilidade de tratamento cirúrgico.
Equipe TudoVet