Dificuldades no diagnóstico de síndrome navicular em equinos? Confira como amenizar!
A síndrome navicular equina pode causar muitos danos à saúde e ao conforto do seu animal. Entenda!
Como um problema que compromete todo o sistema podotroclear do equino, a síndrome navicular é uma doença degenerativa que atinge o osso sesamóide e, normalmente, afeta equinos com idade de 3 a 12 anos, mas é mais frequente para os que estão na faixa dos 7 aos 9.
É importante sempre estar atento para ver se seu cavalo não está com essa doença, pois pode trazer diversos problemas aos animais, que resultam no afastamento de suas atividades, causando um grande prejuízo para o criador, mas como é possível realizar o diagnóstico da síndrome navicular em equinos?
Primeiro, é essencial entender um pouco mais sobre essa doença
A síndrome navicular em equinos é causada pela fragmentação de um osso, também chamado de navicular. No entanto, pode ocorrer sem que a lesão esteja visível. Isso acaba causando a degeneração do osso sesamóide distal, que faz a junção das falanges médias e distal.
Com isso, ela é uma das principais causas da manqueira equina, devido à claudicação, responsável por quase um terço de todas as ocorrências desse problema, mas quais são os equinos que podem adquirir a síndrome navicular?
Os equinos mais propícios a adquirir síndrome navicular
A síndrome navicular equina, como citado anteriormente, normalmente aparece em idades um pouco específicas, no entanto, todas as raças de cavalos de serviços estão sujeitas a adquiri-la. Contudo, em algumas delas, a condição também pode ser hereditária, como é o caso da Quarto de Milha e Puro Sangue, que são mais suscetíveis por terem casco menores e pesos consideráveis.
Em outras raças, como os pôneis, por exemplo, é mais difícil de encontrar a síndrome navicular equina.
Como identificar essa doença nos seus animais
Nesse momento, é importante saber que o diagnóstico dessa doença pode ser um pouco difícil. Isso porque os sintomas ainda não são consensos de médicos veterinários especialistas.
Geralmente, muitos equinos que possuem essa doença, apresentam sinais clínicos, como claudicação de membros anteriores, que pode ser progressiva, crônica, unilateral ou bilateral.
Com isso, alguns sintomas que podem ocorrer nos seus animais são a mudança de postura, por conta de dores fortes; lesões na região da pinça da sola, por apoiarem seus cascos nela; além de mancha descoordenada e agravamento de dores ao caminhar, com o passar do tempo.
Mas como pode ser realizado o diagnóstico?
Por conta da indefinição dos sinais clínicos, o veterinário precisa ter bastante conhecimento na área do sistema locomotor do cavalo, além de contar com ótimas tecnologias. Com isso, existem duas possibilidades de realizar o diagnóstico da doença.
O primeiro modo é através de um exame físico e anamnese, que deve ser bastante detalhado e dê para observar alterações nos movimentos do equino, além de avaliar sua reação à dor.
Para que isso seja possível, é preciso colocar as ramas da pinça nos sulcos laterais da ranilha e na muralha oposta, no sulco central da ranilha e na parede dorsal da pinça.
O outro método é através de um diagnóstico por imagem. Eles se tornaram essenciais para identificar essa doença, pois, através de uma radiografia, é possível observar as alterações ósseas, podendo avaliar alguns aspectos, tais como: tamanho; forma; padrão tubercular na medula; ocorrência de osteófitos na articulação; localização de zonas radiolucentes nas bordas e na região medular do osso navicular; entre outros.
Como é realizado o tratamento?
Ainda não existe um tratamento específico para essa doença, no entanto, alguns recomendados podem ser:
- Períodos de repouso;
- Ferraduras corretivas;
- Medicamentos anti-inflamatórios;
- Remédios para o tratamento de artrite;
- Cuidado com os cascos e colocação;
- Dentre outros.
Equipe TudoVet