Saiba as diferenças entre cria, recria e engorda

Conhecer as diferenças entre cria, recria e engorda é fundamental para ter sucesso na bovinocultura! 

A bovinocultura é um setor que cresce bastante em nosso país. 

Como um dos maiores exportadores de carne, a maioria dos gados criados aqui são destinados ao abate. Para que todo esse processo seja feito e sua fazenda lucre com todo esse processo, você precisa deixar seu animal pronto para ser abatido. 

Para fazer isso, é necessário que ele passe por algumas etapas de um ciclo, conhecidas como cria, recria e engorda, mas para isso o produtor precisa saber as diferenças entre cada uma delas. 

Cria

Antes de começarmos a falar sobre cada etapa, é preciso entender que muitos produtores se especializam em apenas uma delas. Há quem faça apenas a parte final do ciclo, outros o meio ou o começo. 

A primeira, de cria, o pecuarista vai trabalhar mais com as fêmeas em reprodução, pois essa fase compreende todo o ciclo reprodutivo do animal. Desde o momento em que é feita a inseminação artificial e o diagnóstico de gestação até o crescimento e o desmame do bezerro, que acontece quando ele está por volta dos seus 7 ou 8 meses. 

Nessa etapa, a rentabilidade do apicultor está totalmente ligado à taxa de prenhez e desmama das fêmeas na propriedade. Já os machos, após o desmame, costumam ser vendidos imediatamente, com sete meses de vida. 

Recria

Os produtores que trabalham ou vão trabalhar com essa segunda etapa precisam entender que é a mais extensa e desafiadora de todo o processo. 

Isso porque seu principal objetivo é o desenvolvimento do animal para que ele consiga mostrar todo seu potencial genético, conseguindo um ganho de peso no menor tempo possível, o que depende muito da alimentação oferecida para o gado. Com isso, é preciso ficar bastante atento ao seu desenvolvimento. 

Fase de engorda

A última fase do ciclo da criação de gados para corte é a de engorda. Sendo a mais curta das três, nela os animais vão passar por um processo de aumento de peso e deposição de gordura na carcaça. 

Devido a algumas questões fisiológicas, essa deposição demanda uma alta quantidade de energia por parte dos seus gados, o que exige muita atenção e também acaba implicando em custos um pouco maiores. 

Por esse motivo, nessa fase muitos animais são destinados ao confinamento ou semiconfinamento, onde o criador tem como objetivo melhorar o ganho de peso e obter um acabamento necessário da carcaça. 

Geralmente, a maioria dos pecuaristas preferem trabalhar com apenas uma parte desse ciclo, mas outros preferem realizar todas as etapas. Isso acontece muito em propriedades de maior porte, o que ajuda a depender menos do mercado, mas consequentemente, tem um trabalho maior com o manejo dos seus gados. 

Quando cada uma dessas etapas são feitas de maneira bastante adequada, gerará maior lucratividade para o produtor. 

Equipe TudoVet