Conheça as tendências para o mercado de carne suína para 2021.

O mercado de carne suína para 2021 pode ter um crescimento relativamente alto. Entenda!

Devido à crise da peste suína africana que afetou diversos países asiáticos também, como a China, o Brasil teve um grande crescimento na exportação de carnes não só bovinas, como suínas também.

Para se ter uma ideia desse aumento, a quantidade exportada no ano passado passou de 1 milhão de toneladas, o que foi um crescimento de 37% a mais do que em 2019.

Mesmo com a crise da COVID-19, onde milhares de países foram afetados, esse mercado se manteve bastante firme em 2020, mas com a recuperação, esses números podem aumentar ou reduzir em 2021?

Qual é a previsão da produção e exportação de carne suína no Brasil?

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A exportação de carnes, tanto suínas quanto bovinas, cresceu em um nível muito grande no ano de 2020. Não só devido à crise da peste suína, que obrigou a China a exportar ainda mais dessas proteínas, como também a alta do dólar, contribuíram para esse aumento.

No entanto, isso também teve consequências para o mercado interno. A demanda por esses produtos foi maior do que a oferta, o que deixou o Brasil com uma pequena escassez de carne e, consequentemente, os preços aumentaram.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, a tendência é que essa procura pelas nossas mercadorias ainda continuem e podem ter um aumento entre 4,9 a 10%.

No entanto, ainda nas projeções da ABPA, pode aumentar a produção de carne no país e o consumo interno ter um aumento de 2%.

Mas e a projeção mundial da produção de carne suína para 2021?

Em 2020, algo que atrasou bastante a produção de carne em todos os territórios foi a pandemia do coronavírus. No entanto, com a chegada da vacina, a tendência é que os países comecem a ter uma recuperação desse ano conturbado, tanto na saúde quanto na economia.

Com as nações se recuperando da COVID-19 e os países que foram afetados também se recuperando da Peste Suína Africana, as projeções são de aumento da produção de carne para 2021.

Devido à crescente produção interna da China, nossa maior exportadora em 2020, a tendência é que a exportação de carnes suínas ainda continue alta, mas pode ter uma queda de 6%, em comparação com 2020.

Já em um cenário mundial, a situação também é de recuperação e pode haver um aumento de 4% na produção global de carne suína para 2021.

A projeção nos mostra que o cenário, à medida que os produtores se recuperem e reconstroem seus rebanhos, é de um aumento de 9% na China, no entanto, ainda é inferior aos números antes da Peste Suína Africana atingir o país.

Outros países que devem contribuir para esse aumento na produção são o Vietnã e as Filipinas, embora ainda estejam sendo atingidos pela PSA.

Na União Europeia, a tendência é que esses números também aumentem, contudo, em um nível estável de rebanho. Já no Brasil, a tendência é que possa atingir até 4% a mais, para atender ao mercado interno também.

Equipe TudoVet