Cachorros com ansiedade de separação: como tratar
Seu cão fica muito nervoso quando você pega as chaves de casa ou do carro para sair? A ansiedade de separação precisa ser tratada com seriedade, saiba como
Você acha que seu cão é carente? Ele chora quando fica sozinho? Quando você retorna encontra tudo revirado, mordido, rasgado? Se suas respostas foram sim, provavelmente seu cão sofre com ansiedade de separação. Algumas das causas da ansiedade são o medo, pânico, excesso de apego aos donos, falta de estímulos e atividades inadequadas.
O diagnóstico só pode ser feito por um veterinário, mas alguns sinais nos ajudam a identificar o problema e, é claro, iniciar o tratamento para promover uma melhor qualidade de vida ao pet.
É comum que essa síndrome mostre os primeiros indícios antes dos três anos, independente do sexo ou raça. Ocorrem, ainda, casos de ansiedade em cães idosos que não entendem que a separação é temporária.
A primeira separação
Pense em quando o filhote chegou até você: antes desse encontro houve uma separação entre ele, a mãe e os irmãos. Ela pode ter sido traumática, antes do desmame, por exemplo.
Vocalização excessiva
Este mal que acomete os cães pode incomodar por choros intermináveis, uivos, latidos, entre outros sons repetitivos que duram horas. Os vizinhos podem não ser tão compreensivos sobre o problema do seu cão ou considerar que ele sofre maus tratos, por isso, converse com eles enquanto busca ajuda especializada para lidar com a situação.
Muitos mães e pais de pets descobrem a gravidade do problema quando um vizinho os alerta ou utilizam câmeras para visualizar a rotina dos animais. Se o cão dorme o dia todo sem a sua presença, também fique em alerta. Contrate um passeador para que ele gaste a energia acumulada ou deixe-o em uma escolinha com atividades. A convivência com outros cães fará muito bem a ele.
Destruidores
Alguns cães estressados pela ansiedade de separação quando são deixados sozinhos se transformam com comportamentos compulsivos de destruição. Portas, sofás, paredes… nada pode deter os pets. Um ambiente rico em distrações pode minimizar os estragos. Forneça brinquedos com petiscos dentro para que ele possa, aos poucos, buscar o alimento. Isso certamente irá entretê-lo, sem oferecer alimento em demasia.
Reações agressivas
Se ao sair de casa ou retornar seu cão costuma morder ou pular, tome muito cuidado para não incentivar esse comportamento. Mesmo cães de pequeno porte podem ser muito violentos e os de grande porte podem até derrubar seus donos.
Baixa autoconfiança
Essa insegurança crônica é um dos traços dos cães que sofrem de ansiedade. Eles precisam entender que nem toda partida é definitiva, por isso, comece com atividades em que você não perca o contato visual com o cão. Ao passo que ele se sente mais seguro, é possível aumentar a distância e o tempo de separação.
Reforço positivo
Sempre que possível, após um bom comportamento, estimule seu cão a manter um resultado de sucesso, como autocontrole, obediência e sociabilidade. Jamais grite, faça movimentos bruscos durante as atividades ou utilize sua força física para bater no animal. Um dono seguro de seu propósito transmite essa confiança ao cão.
Alimentação e necessidades
Se você passa o dia todo fora de casa e seu cão fica sozinho, preste atenção se o pet está se alimentando adequadamente ou se apenas ingere o alimento com a sua presença.
Alguns cães chegam, inclusive, a segurar as necessidades fisiológicas aguardando a chegada do dono. Esse condicionamento precisa ser trabalhado para evitar problemas de saúde. Por outro lado, se o seu cão não delimita a área das necessidades, leia este post para educar seu cão a fazê-las no lugar certo.
Se você identificou neste post aspectos em comum com o seu cão, recomendamos que busque ajuda veterinária para obter o diagnóstico profissional. Com tempo, paciência e muito amor, é possível reverter este quadro.
Deixe nos comentários os sinais que mais chamaram sua atenção e indique quais temas relacionados gostaria de ver no blog Tudo Vet.
Equipe Tudo Vet