A otite canina está entre as 10 principais doenças dos animais, veja como manter seu pet longe desse incômodo
Este assunto deve te deixar com as orelhas em pé, pois é muito sério e compromete a saúde dos animais: a otite canina. Os cães estão suscetíveis à inflamação que atinge o ouvido interno, médio ou externo, especialmente de raças com orelhas caídas, pois o acúmulo de umidade favorece a proliferação de bactérias, fungos e parasitas.
Além disso, os canais auditivos dos cachorros são maiores que dos humanos e o formato em “L” não colabora para manter o local livre de infestações de micro-organismos prejudiciais. Quando a imunidade do animal está baixa, forma o cenário perfeito para a otite canina.
Sintomas da otite canina
Os cães sofrem em silêncio, na maioria das vezes, diante das doenças que os acometem e assim é com a otite. Apesar dos sintomas sutis, é preciso ficar de olho no comportamento e algumas características para identificar quando a otite canina afeta os animais.
Os sinais notados são o cheiro forte na região das orelhas, secreção no conduto auditivo (excesso de cera), balançar a cabeça com frequência, coçar a região da orelha (com as patas ou esfregar em móveis, parede, chão) e sentir dor ao fazê-lo. Em casos mais graves, é possível notar feridas. Relate todos os sintomas observados ao veterinário para que ele faça o diagnóstico correto.
Identifique as causas da otite canina
Quando a infecção atinge a orelha externa, é mais comum que ocorra pela presença de bactérias e fungos ou o acúmulo de cera de ouvido. Também é preciso avaliar a entrada de corpos estranhos como água, poeira, pedaços de algodão e outros.
Os parasitas, como ácaros e carrapatos, podem causar a inflamação e até promover a transmissão da doença para humanos ou outros animais. O diagnóstico correto precoce diminui as chances de que evolua para uma otite média ou interna. Se avançar, a complicação pode comprometer o sistema neurológico e prejudicar permanentemente a audição do cachorro.
Ao examinar o animal, o veterinário verifica o conduto auditivo para analisar se existe algum objeto estranho e observar a inflamação. Amostras de cera são retiradas para avaliar a presença de fungos, ácaros e bactérias. O tratamento para a otite canina depende do diagnóstico do profissional ao identificar a origem do problema.
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Como prevenir?
Agora que você já entendeu como a otite canina causa dor e incômodo aos pets, precisa saber na ponta da língua como prevenir. A prevenção é simples, pois consiste na higienização das orelhas caídas do cachorro uma vez por semana. Em cães bem peludos, manter os pelos das orelhas aparados também contribui para evitar as infeções.
Já em cães que não possuem as orelhas caídas, o excesso de limpeza pode ser prejudicial, pois retira as proteções naturais. Quinzenalmente faça uma inspeção e, se houver muita sujeira, faça a limpeza. De preferência, com o cão deitado, aplique a solução de limpeza e faça uma massagem, retirando a solução excedente com algodão hidrófilo. Não use cotonete, pois ele empurra a cera e pode causar ainda mais danos à orelha do animal.
Tanto para quem leva o cão para tomar banho no pet shop ou dá banho em casa, é importante verificar se o ouvido está protegido com algodão que não absorve água. Depois, confirme que as orelhas estão secas para evitar qualquer umidade.
Tratamento para otite canina
O tratamento só é possível através do diagnóstico de um profissional especializado com exames. Além da limpeza no ouvido, o tratamento para otite canina consiste na aplicação de medicamentos, especialmente na infecção de origem bacteriana, onde é necessário utilizar antibióticos. Tentativas de tratamentos caseiros podem agravar o quadro de otite de um cão, por isso, não hesite em buscar um veterinário antes que a situação se torne crítica.
Equipe TudoVet