Inseminação equina, conheça as melhores praticas!

Tire suas dúvidas e confira tudo o que você precisa saber sobre inseminação em equinos.

Em 2018, a indústria da equinocultura movimentou cerca de R$ 16,5 bilhões, alta de 15% sobre 2017, segundo os números da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo (Esalq/SP). Em um mercado extremamente aquecido, as biotecnologias de reprodução de equinos ganham evidência e evoluem para atender a demanda. Conheça mais sobre a inseminação equina.

Como funciona a inseminação equina?

A inseminação artificial equina consiste na deposição mecânica do sêmen nos órgãos genitais da fêmea. Durante esta atividade, não ocorre o contato entre garanhão e égua, eliminando o risco de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis.

Através da técnica é possível obter o sêmen de um animal com as características desejadas para fertilização do óvulo visando obter animais de alto padrão genético e o aumento do número de potros produzidos a partir de um mesmo garanhão.

Por que optar pela inseminação equina?

Entre as vantagens estão o melhoramento genético de animais em menor tempo a um custo mais baixo, além do aumento do número de descendentes que um garanhão pode ter em vida, pois permite o uso do sêmen de um garanhão de alta genética mesmo depois de anos da sua morte através da criopreservação.

Também consideram-se a redução de injúrias para a égua e o garanhão e a rápida identificação de problemas reprodutivos. Para obter sucesso, todas as etapas devem ser respeitadas e acompanhadas por um médico veterinário responsável, especializado em inseminação equina.

Etapas da inseminação equina

Entre as técnicas mais comuns de colheita do sêmen de garanhões estão a utilização do preservativo de látex especial, a colheita por manipulação do pênis com auxílio de compressas aquecidas e a vagina artificial, que simula condições normais da vagina de uma égua.

Após a assepsia do pênis do animal, uma égua no cio serve de estímulo para que ocorra a monta. Neste momento, o veterinário desvia o órgão genital para a coleta do sêmen.

Depois da coleta, o material do garanhão pode ser utilizado in natura, diluído, diluído e transportado, diluído resfriado e congelado. A escolha depende de onde os animais estão localizados e da técnica mais indicada.

A fêmea, por sua vez, deve passar por um exame ginecológico completo que inclui palpação retal para identificar a presença ou não de folículos e a consistência do útero. Assim, será possível confirmar se as condições estão favoráveis à recepção do sêmen e à gestação. Uma ultrassonografia também pode ser recomendada para determinar com exatidão o período mais propício para inseminação.

Como o cio dura de 5 a 7 dias e a ovulação ocorre ao final do período, quanto mais próximo a inseminação for feita, as chances de sucesso aumentam.

Com o sêmen colhido e a fêmea no cio preparada, o médico veterinário guia uma pipeta para depositar o material no útero. As recomendações para uso do sêmen variam de acordo com o material. Se for in natura, o uso deve ser imediato. É economicamente mais viável, porém, perde a motilidade mais rápido.

Quando diluído, diminui o risco de contaminação bacteriana, melhora a fertilidade e pode ser transportado por curtas distâncias sem necessidade de resfriamento. Seu uso não pode exceder 48 horas. Se for congelado para preservar sua durabilidade, viabiliza a inseminação de mais éguas por um mesmo garanhão doador.

Através de um ultrassom veterinário com doppler pode-se perceber o sucesso da inseminação em até 20 dias. Caso não haja a fecundação, a água terá um novo cio e pode passar pelo processo de inseminação outra vez.

Agora que você já sabe todas as etapas de uma inseminação equina, providencie o acompanhamento de um médico veterinário para alcançar uma boa taxa de fecundação, além da melhoria no material genético de seus animais.

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Equipe TudoVet